Palestras de Mariana e Bruno – Pedro Otávio – 3VA – 20/03
No dia 20/03, os professores Manoel Messias e Renato Soares levaram suas consecutivas turmas de Empresa Pedagógica para o auditório. Dessa vez, os alunos teriam o privilégio de acolher alguém que já passou por tudo que os atuais estudantes estão passando ou ainda vão passar: a aflição com os estágios e Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), o “frio na barriga” que os vestibulares e exames oferecem, e o peso do “terceirão” como última fase a ser concluída de toda uma jornada escolar. Realmente, Mariana passou por tudo isso. Aluna egressa da ECIT e atual formanda em Psicopedagogia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Mariana retornou às origens para debater alguns quesitos sobre a vida universitária e sua jornada como aluna da ECIT, no curso de Vendas.
Inicialmente, Mariana começou com as simples cordialidades que qualquer indivíduo minimamente civilizado retribui sem pensar duas vezes. Se apresentou e, logo depois, partiu para sua abordagem. Foi objetiva, iniciando com o tópico “Empreendedorismo na prática do dia a dia”. Ela, que já foi aluna de Vendas, não poderia deixar de abordar um tema dessa magnitude. Mariana reiterou que, no dia a dia, o empreendedorismo é importante para promover a autonomia, inovação e competência para orquestrar contextos multifacetados, seja no ambiente de trabalho, na gestão de um negócio próprio ou até mesmo na vida pessoal. Além disso, a prática empreendedora também estimula habilidades como resiliência, produtividade, adaptabilidade e sentidos aguçados.
Similarmente, ela abordou a relação da Psicopedagogia com o Empreendedorismo, diferenciando-os, de início. A Psicopedagogia busca compreender e intervir em dificuldades de aprendizagem, enquanto o Empreendedorismo exige criatividade e estratégias para transformar desafios em oportunidades. Contudo, a Psicopedagogia e o Empreendedorismo podem caminhar juntos, pois ambos envolvem a solução de problemas, inovação e desenvolvimento humano.
No contexto educacional, um psicopedagogo pode empreender criando seu próprio consultório, desenvolvendo materiais educativos inovadores ou oferecendo cursos e treinamentos. O empreendedorismo educacional permite que psicopedagogos utilizem novas tecnologias e metodologias para impactar mais pessoas, ampliando seu alcance e contribuindo para uma educação mais acessível e eficaz. Em seguida, ela falou sobre sua vida, sua jornada universitária e sua experiência pós e durante a pandemia, enquanto concluinte.
Logo após a fala de Mariana, os alunos do 3º Vendas A e 3º Gastronomia A se dirigiram para a base técnica, onde iriam prestigiar mais uma palestra. O convidado da vez foi Bruno, graduado em Gestão de Pessoas e formando em Administração. Bruno, que também é amigo da professora Thaís, foi convidado pela mesma para tratar de um tema universal: o mercado de trabalho.
O mercado de trabalho é um ambiente de constante disputa, metamorfose e permanência dos melhores adaptados; Bruno fez questão de reiterar isso. A forma como você se porta, se comunica e interage é crucial para o seu progresso dentro de uma organização, e as organizações estão sempre em busca das pessoas mais adaptadas para ocupar os cargos de maior destaque. Oratória, proatividade e qualificações são essenciais não somente para a adesão, mas para a própria permanência dentro da magnitude trabalhista e de um mercado tão amplo e multifacetado.
Bruno manteve seu enfoque, na maior parte do tempo, no que diz respeito à construção de currículos, centrando sua fala na frase: “O simples funciona”. Destacou que, na maioria das vezes, um currículo simples, apenas com o necessário, pode superar os famosos “modelos prontos” superenfeitados das plataformas de design, como o Canva. Embora sejam visualmente intuitivos e interessantes, muitas vezes não cumprem bem sua função básica. Muito disso se deve aos avanços tecnológicos da “era da informação”. O desenvolvimento das Inteligências Artificiais, assim como seu acelerado progresso, causaram uma verdadeira transformação no meio social e na forma como o homem enxerga o mundo. Tarefas repetitivas estão sendo gradualmente substituídas por Inteligências Artificiais. Canais de suporte ao cliente são, hoje, em sua maioria, chatbots. Máquinas estão substituindo funções que anteriormente necessitavam da mão de obra humana, e isso só tende a se acentuar. Muitas vezes, isso impacta até na formação de um currículo. Grandes empresas já integram tecnologias como a Inteligência Artificial na seleção de currículos. Currículos muito “enfeitados” podem ser visualmente agradáveis e intuitivos, mas o simples e funcional ainda prevalece como melhor opção. As I.A.s ainda não fazem análises profundas de elementos gráficos, o que impossibilita a leitura de determinados caracteres. Modelos feitos em plataformas como o Canva pecam nesse quesito, dando vantagem para os feitos em plataformas mais tradicionais, como o Word. Além da possibilidade de fazer algo mais “simples”, o PDF que o Word gera é editável, o que permite que a I.A. o analise por completo, principalmente se ele seguir critérios de objetividade e criatividade. Além disso, o ecossistema digital da Microsoft é amplo, mais popular e já está estabelecido no mercado há décadas. Fatores como esses parecem simples e superficiais, mas são primordiais para a construção de uma jornada profissional digna. Da mesma forma, Bruno também trabalhou a questão da entrevista de emprego, como se portar diante da entrevista. Deu ênfase à inteligência emocional, perenidade e persuasão como elementos importantíssimos para o progresso profissional.

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