Semana 13 DEEP FAKE/ TECH MIND / 2° VENDAS A

O que são Deepfakes 

 Deepfake é uma amálgama das palavras em inglês deep learning (aprendizagem profunda) e fake (falso). Trata-se de uma técnica de síntese de imagens, sons ou vídeos com aparência realista, baseada em inteligência artificial. A técnica mais comum utilizada na criação desses conteúdo é a chamada Rede Generativa Adversarial (GAN – Generative Adversarial Network). 

Essa tecnologia permite, por exemplo, inserir falas falsas em vídeos de figuras públicas, como fazer o ex-presidente Barack Obama parecer dizer: “O programa Obamacare não foi uma boa ideia.” O resultado visual e sonoro é extremamente convincente. 

Tipos de Deepfakes 

 Os deepfakes mais comuns são os de vídeo. Neles, a inteligência artificial é utilizada para substituir o rosto ou o corpo de alguém em imagens reais. Isso pode ser usado para fins maliciosos, como criar vídeos falsos de celebridades ou âncoras de jornal dizendo coisas que nunca disseram. 

Além dos vídeos, também existem os deepfakes de áudio, que imitam a voz de alguém. Muitas vezes, as duas modalidades são combinadas para criar conteúdo ainda mais convincentes. Apesar de algumas criações serem feitas com fins humorísticos ou de entretenimento, ainda assim podem gerar confusão, desinformação e riscos sociais. 

Clonagem de Voz 

 A clonagem de voz é um tipo de deepfake que imita com precisão a fala de uma pessoa. Um golpe comum é o uso dessa técnica para enganar familiares. Por exemplo, pais podem receber um telefonema de um suposto filho pedindo dinheiro com urgência, usando uma voz clonada quase idêntica. 

Além de fraudes, a clonagem de voz pode ser usada para prejudicar colegas, imitando sua fala para fazê-los parecer responsáveis por declarações falsas. Esses golpes são cada vez mais comuns e difíceis de detectar. 

Riscos e Prevenção 

 Deepfakes podem ser usados para: 

• Espalhar desinformação e propaganda; 

• Realizar fraudes financeiras; 

• Intimidar, caluniar ou humilhar pessoas; 

• Manipular a opinião pública ou influenciar eleições; 

• Envolver-se em cyberbullying e golpes emocionais. 

Medidas de prevenção incluem: 

• Verificar solicitações suspeitas por outros meios antes de responder; 

• Evitar o compartilhamento de informações pessoais em redes sociais ou sites não confiáveis; 

• Ativar configurações de privacidade e utilizar senhas fortes e exclusivas para cada conta; 

• Manter os dispositivos e softwares atualizados; 

• Consultar agências de checagem de fatos ao ver conteúdos suspeitos. 

Considerações Finais 

 Os deepfakes representam um dos avanços mais sofisticados da inteligência artificial, mas também uma ameaça à privacidade e à confiabilidade da informação. Seu uso exige cautela, educação digital e vigilância constante. É essencial que indivíduos e organizações estejam preparados para lidar com essa realidade e adotem boas práticas de segurança digital, contribuindo para um  internet mais segura e consciente

REFERENCIAS: 

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Deepfake 

https://jsis.washington.edu/news/deep-fakes-fake-news-and-what-comes-next/